Casa para todos? Acredito vendo
O programa do Governo “Casa para Todos”, lançado com pompa e circunstância, é daqueles trabalhos de Hércules a que os cépticos torcem o nariz. Lançado em 2009, ano de lutas internas no seio dos partidos, passando por 2010, ano pré-eleitoral, para ser concluído em 2011, ano de batalhas eleitorais. Alguém acredita que a oposição irá ajudar a situação a aprovar todos os diplomas necessários para que o “Casa para Todos” seja efectivado?
Por outro lado, ainda falta mobilizar os recursos financeiros, 17 milhões de contos. Isto em cenário de crise. Aliás, a Ministra das Finanças já disse, com todas as letras, que vamos ter que apertar os cintos – não vejo como, os contribuintes cabo-verdianos têm os cintos completamente esburacados! Segundo Cristina Duarte, o investimento estrangeiro está a minguar, bem como as receitas fiscais e de exportação. Então, onde vamos buscar tanto dinheiro?
São 17 milhões de contos. Quase cinco vezes mais do que custou a estrada Porto Novo-Janela, “a maior obra feita desde 1975”, segundo o Primeiro-ministro. Se o Governo levou um par de anos a reunir 3,5 milhões de contos, imaginem então 17 milhões, em cenário de crise internacional.
Não quero ser pé frio, mas não bato palmas para este projecto. Nisto de obras – e são 15 mil casas para reabilitar e oito mil para construir em dois anos, sou como São Tomé. Até ver, esse projecto não passa de propaganda.
Por outro lado, ainda falta mobilizar os recursos financeiros, 17 milhões de contos. Isto em cenário de crise. Aliás, a Ministra das Finanças já disse, com todas as letras, que vamos ter que apertar os cintos – não vejo como, os contribuintes cabo-verdianos têm os cintos completamente esburacados! Segundo Cristina Duarte, o investimento estrangeiro está a minguar, bem como as receitas fiscais e de exportação. Então, onde vamos buscar tanto dinheiro?
São 17 milhões de contos. Quase cinco vezes mais do que custou a estrada Porto Novo-Janela, “a maior obra feita desde 1975”, segundo o Primeiro-ministro. Se o Governo levou um par de anos a reunir 3,5 milhões de contos, imaginem então 17 milhões, em cenário de crise internacional.
Não quero ser pé frio, mas não bato palmas para este projecto. Nisto de obras – e são 15 mil casas para reabilitar e oito mil para construir em dois anos, sou como São Tomé. Até ver, esse projecto não passa de propaganda.
1 Comentários:
Completa propaganda, pois o país não tem "Made in Cape Verde" que possam gerar receitas de grande monta para financiar um projecto tão megalómano!
Vivendo de um turismo amadoríssimo e de uma agricultura incipiente, não vejo como lá chegar.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial