segunda-feira, 8 de junho de 2009

ACAP em lume brando

A Associação Cabo-verdiana de Artistas Plásticos foi criada há dois anos para representar e valorizar os artistas nacionais e acarinhar os novos talentos. De lá para cá, a ACAP caiu no ostracismo. O último registo público da Associação foi o mural de São Vicente, pintado na zona de Fonte Meio, no Mindelo. A direcção actual, que só tem mais um ano de mandato, reconhece que não está a conseguir dar vazão ao projecto ambicioso a que a ACAP se propôs. "É o marasmo", decreta Zé Leopardo, mesmo assim confiante de que esta fase será ultrapassada. Já o presidente da ACAP, João Fortes, prefere apontar as dificuldades. "Há uma grande mobilidade de artistas, têm os seus projectos e viajam muito. Então, os projectos da Direcção ficam atrasados", afirma. Por outro lado, a ACAP não tem incenticos financeiros do Estado e nem patrocinadores privados. Assim, não consegue alugar e nem adquirir um espaço para sede. Resta a promessa da autarquia de São Vicente, de ceder um espaço à ACAP. Há um ano que esperam que a promessa se cumpra. Enquanto isso, tratam da legalização da Associação. Aqui também há um longo compasso de espera... dois anos. Enquanto isso, há projectos e expectativas na gaveta, numa missão que tarda em cumprir-se.

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