segunda-feira, 8 de março de 2010

VOTO BRANCO!

(... e Deus criou o Primeiro-ministro)

Para quê votar num país onde políticos são empresários que governam e fazem oposição com um dedo no cofre e outro no olho do cidadão?

Para quê votar num país onde o voto é um negócio lucrativo?

Para quê votar num país onde os decisores políticos ocupam o poder e tomam decisões que afectam a vida de milhares de pessoas, em nome de interesses de meia dúzia, sem dar o menor cavaco ao interesse público?
por Mdias

Da estrada da Baía à Licenciatura de Música na UNICV


por Tambla

Sem me reter na publicidade precária e partidária em que se converteu o nosso festival de música da Baía das Gatas, hoje completamente sem nenhuma proposta de pensamento cultural e muito menos de sentimento artístico, observo o pobre cartaz do evento e vejo enumerados nomes consideráveis da música verdiana – e a tamanha diferença de “carácter” entre os músicos que iniciaram esta celebração e os actuais. Embora possamos encontrar nomes que estejam nestas duas pontas, os traços assumiram hoje um outro contorno.

Se nas décadas passadas o músico de Cabo Verde se apresentava como uma apaziguador dos sofrimentos e das desgraças, um animador dos jogos sociais e quotidianos, mensageiro da caminhada grande de nosso povo, farol iluminado do “destino crioulo” pouco serenado; na actualidade, esse semblante é distorcido vigorosamente a favor de um profissional pouco artista e de uma procura voraz, circunscrita ao amadorismo herdado de outras gerações.... LER MAIS

Cindy Vs. Cinderela

Finalmente, entendemos a estória enfadonha e desgastada de Cinderela. O texto não é nosso, mas agradecemos a aprendizagem.

Desfrute...

sábado, 6 de março de 2010

Moro numa capital cultural

Sexta-feira, sabe como é, dia de cinema, teatro, concertos de música, exposições de arte... enfim, uma agenda cultural recheada. Afinal, estamos na capital cultural do país, onde, como o próprio nome o diz, não devem faltar opções de cultura e lazer.

Por onde começar? Um cineminha, talvez. Qual o cartaz da semana? Pergunto a um amigo, que passeia a pachorra na Praça Nova que, enfezado, me informa que o Eden e o Tuta estão fechados dias-há no mundo. Filme, só se for projectado em teia de aranha.

Porque não um belo concerto? Só se for música ambiente dos hóteis ou então os habitués de um music bar. A safa é o Bar Holanda, que dá música e personagens...

daí para o palco, talvez? Não, o problema é que se não for Março ou Setembro, será dificil descortinar um abrir de cortinas solenes no Mindelo... a mesma coisa será procurar por exposições de arte... esporádicas... nem sempre estimulantes....

Bem, com tanta desenganação, talvez seja o caso de sentar na Marginal e trá vergonha ma Monte Cara!

sexta-feira, 5 de março de 2010


Veiga & Veiga
Porque nunca usei Alupec?
Sabia que veiga não era para todo o Sempre
Se bem que, para a malta aqui no MPD
É exactamente o contrário


Aplausos
Emigrantis di Merca
Isso é para ficar na história
Venham mais 5 séculos, Power maltas!
Será que isso foi registado pela pessoal do turismo
Ainda é cedo… vamos dar tempo ao ministério!


Isaura
Foi evacuada para Portugal
Desejamos melhoras rápidas
É verdade que com as últimas da Sra. Gomes
Faz-nos esquecer a sua acção cívica louvável d'outrora
Caso único na história verdeana
Espero que se lembrem
Os coitados que um dia, lá longe
Vão escrever a extensa biografia da Sra.
por Tambla

segunda-feira, 1 de março de 2010

Era uma vez… um ministério

No anúncio da última remodelação governamental, o Primeiro-ministro frisou os ganhos que esta dança das cadeiras irá trazer para o ensino superior e para a juventude, com a criação de ministérios tutelares. O que ficou bem patente, embora ninguém o tenha dito, é que a cultura ficou oficialmente relegada a “parente pobre” do executivo – já o era quando havia uma tutela exclusiva. Agora, não restam dúvidas. Que prioridade terão os grandes dilemas da cultura, como a ausência de políticas públicas e a criação de uma industria cultural, num ministério todo voltado para o ensino superior, sector que sempre teve mais projecção na agenda política da governação? Ainda por cima, quando o sector esteve durante vários anos reduzido, em termos de gestão, à questão da oficialização da língua materna. Com partidarização da questão e, consequentemente, a falta de entendimento no Parlamento, a cultura esvai-se enquanto sector de governação.

por Matilde